Monday, December 18, 2006

outra empresa de games 2.0 na área

não sou muito fã de trocadilhos, mas o do título me pareceu bom em virtude da notícia anterior. Mal noticiava todo o burburinho em relação aos "games 2.0" e eis que surge a Areae com a proposta

Areae, Inc. is a company dedicated to taking the tired old virtual world and making it into something fresh and new. Something anyone can jump into. Something where anyone can find something fun to do or a game to play. Something where anyone can build their own place on the virtual frontier. Feel free to wander around the site and learn about us. We’re hiring!

e de forma semelhante a Red 5, ninguém sabe exatamente o que a empresa vai fazer. Ou wth seria a junção de web 2.0 e games. De qualquer forma, isto pode tirar outras startups do armário e quem sabe até o início do ano a gente tem pelo menos uma indicação do que pretendem fazer.



Thursday, December 14, 2006

red 5 studios e os games 2.0

uma empresa formada por ex-integrantes do time que estava por trás do sucesso World of Warcraft promete ser a pixar dos games massivos. A Red 5 Studios recebeu certa de 18.5 milhões de dólares para o pontapé inicial de sua missão de trazer os aspectos sociais de web 2.0 para os games [seja lá o que isto for]. Como "seja lá o que isto for" não é uma frase tão desconhecida no mundo de web2, ninguém nem prestou muita atenção no que de fato seriam tais aspectos . Na linha, concorrentes de peso com o próprio WoW e Second Life. Aliás, esta coisa de social é bem mais presente em games que na maioria das outras coisas web que a gente conhece de forma que eu já interagia em Civ 2 com outras pessoas quando ainda usava dial-up. De qualquer forma, há algum tempo os gamers estavam esperando alguém para dar uma sacudida no mercado de pc games. Não dá para viver só de MMOs. Ou dá?

web mais social este ano


fonte: Bokardo.

Monday, December 04, 2006

show me the money

startups vão e startups vêm. Este ano tem sido um ano muito bom para as ditas empresas web 2.0, pois as primeiras iniciativas [idiotas] que surgiram somente por puro boom estão morrendo. Outras estão confirmando o seu sucesso. Pelo menos até agora. Duas coisas interessantes que eu vi até agora quando se trata deste assunto [business & web2]: poucas empresas que se arrogavam 2.0 deram certo [não lembro de nenhum exemplo agora] e a maioria das empresas que surgiu até agora pecou no show me the money [falo por experiência própria]. O fato é que tem muita gente teorizando a respeito, pouca gente realmente fazendo dinheiro e muita gente para morrer. Sabendo que esta coisa toda é muito bonita, mas no final das contas alguém tem que aparecer com o dinheiro [e mágica não existe], o pessoal da O'reilly escreveu [mais] um artigo a respeito de alguns erros a serem evitados. Na íntegra:

  1. Don't treat software as an artifact, but as a process of engagement with your users. ("The perpetual beta")
  2. Open your data and services for re-use by others, and re-use the data and services of others whenever possible. ("Small pieces loosely joined")
  3. Don't think of applications that reside on either client or server, but build applications that reside in the space between devices. ("Software above the level of a single device")
  4. Remember that in a network environment, open APIs and standard protocols win, but this doesn't mean that the idea of competitive advantage goes away. (Clayton Christensen: "The law of conservation of attractive profits")
  5. Chief among the future sources of lock in and competitive advantage will be data, whether through increasing returns from user-generated data (eBay, Amazon reviews, audioscrobbler info in last.fm, email/IM/phone traffic data as soon as someone who owns a lot of that data figures out that's how to use it to enable social networking apps, GPS and other location data), through owning a namespace (Gracenote/CDDB, Network Solutions), or through proprietary file formats (Microsoft Office, iTunes). ("Data is the Intel Inside")
pensar [e repensar] é preciso. Não só em algo que faça sentido do ponto de vista de usuário, mas que alguém definitivamente pague por isto. Certo dia conversando com um professor ele me disse: "Bole uma aplicação que custe um dólar ao mês e que tenha um milhão de acessos. Certamente você vai ficar milionário". Obviamente o texto não deve ser levado ao pé da letra, mas o que ele queria dizer é que "muito fácil" conseguir algo que tenha um milhão de acessos, mas que não agrega nem um real de valor. Pois bem, antes de mostrar para alguém a sua idéia de uma aplicação killer de +1 mb de acessos esteja preparado para um eventual show me the money. Em última instância é o que de fato importa.

web 2.0 pixel poster

Fonte: Go2Web2

Friday, December 01, 2006

web 2.0: bombando na web (!)

há pouco mais de duas semanas, Lloyd Sakazaki do Internet Stocks escreveu sobre o que é hot na web segundo análises feitas a partir de Alexa. O autor começa o artigo com uma lista dos 15 sites que estavam bombando em 2005 e o que está bombando agora segundo alexa. Uma rápida olhada permite ver alguns novos entrantes, como youtube e myspace [claramente representantes 2.0, digamos assim]. Leiam o artigo atentamente depois, a nós por hora só importa um trecho do artigo:

These web traffic trends echo the ongoing transformation taking place in both how we use the Internet and who uses the Internet. Driven by active participation from a younger demographic, we are seeing spontaneous, user-generated content replace more formal, "newspaper-style," company-provided content. As the YouTubes, Googles, MySpaces, Bloggers and Wikipedias of the world steal eyeballs from the older portals and commerce sites, the "business model" of the Internet continues to shift further towards advertising.

em poucos tempo pelo menos quatro representantes 2.0 entraram para a lista dos quinze mais de alexa. Se revisitarmos uma figura [velha conhecida nossa], poderemos ver que os aspectos sociais estão entre os conceitos que gravitam em torno do termo web 2.0. Por que só agora? Simples: o caráter read only das primeiras gerações de serviços na web não permitiam uma participação tão intensa de seus usuários. A tecnologia/cultura da época também era um agravante. Estávamos aprendendo a digitar os primeiros termos no yahoo [ou no cadê?, representante brazuca]. Agora, não só tecnologias habilitam uma web read/write quanto os próprios usuários experimentam a possibilidade de contribuir [de alguma forma] para crescimento de um todo [ou grupo, ou comunidade] mesmo não sendo este um desejo explícito algumas vezes.

web 2.0 é tudo sobre colaboração. Seja a nível de aplicação [já ouviram falar na palavra mashup?], seja a nível de usuários [geração de conteúdo]. Em um ambiente wired assim, fenômenos sociais são cada vez mais interessantes e praticamente qualquer coisa pode estourar, às vezes inexplicavelmente. Alguém posta o blog no digg, eu também quero bombar :)