Monday, December 04, 2006

show me the money

startups vão e startups vêm. Este ano tem sido um ano muito bom para as ditas empresas web 2.0, pois as primeiras iniciativas [idiotas] que surgiram somente por puro boom estão morrendo. Outras estão confirmando o seu sucesso. Pelo menos até agora. Duas coisas interessantes que eu vi até agora quando se trata deste assunto [business & web2]: poucas empresas que se arrogavam 2.0 deram certo [não lembro de nenhum exemplo agora] e a maioria das empresas que surgiu até agora pecou no show me the money [falo por experiência própria]. O fato é que tem muita gente teorizando a respeito, pouca gente realmente fazendo dinheiro e muita gente para morrer. Sabendo que esta coisa toda é muito bonita, mas no final das contas alguém tem que aparecer com o dinheiro [e mágica não existe], o pessoal da O'reilly escreveu [mais] um artigo a respeito de alguns erros a serem evitados. Na íntegra:

  1. Don't treat software as an artifact, but as a process of engagement with your users. ("The perpetual beta")
  2. Open your data and services for re-use by others, and re-use the data and services of others whenever possible. ("Small pieces loosely joined")
  3. Don't think of applications that reside on either client or server, but build applications that reside in the space between devices. ("Software above the level of a single device")
  4. Remember that in a network environment, open APIs and standard protocols win, but this doesn't mean that the idea of competitive advantage goes away. (Clayton Christensen: "The law of conservation of attractive profits")
  5. Chief among the future sources of lock in and competitive advantage will be data, whether through increasing returns from user-generated data (eBay, Amazon reviews, audioscrobbler info in last.fm, email/IM/phone traffic data as soon as someone who owns a lot of that data figures out that's how to use it to enable social networking apps, GPS and other location data), through owning a namespace (Gracenote/CDDB, Network Solutions), or through proprietary file formats (Microsoft Office, iTunes). ("Data is the Intel Inside")
pensar [e repensar] é preciso. Não só em algo que faça sentido do ponto de vista de usuário, mas que alguém definitivamente pague por isto. Certo dia conversando com um professor ele me disse: "Bole uma aplicação que custe um dólar ao mês e que tenha um milhão de acessos. Certamente você vai ficar milionário". Obviamente o texto não deve ser levado ao pé da letra, mas o que ele queria dizer é que "muito fácil" conseguir algo que tenha um milhão de acessos, mas que não agrega nem um real de valor. Pois bem, antes de mostrar para alguém a sua idéia de uma aplicação killer de +1 mb de acessos esteja preparado para um eventual show me the money. Em última instância é o que de fato importa.

No comments: