
startups vão e startups vêm. Este ano tem sido um ano muito bom para as ditas empresas web 2.0, pois as primeiras iniciativas [idiotas] que surgiram somente por puro
boom estão morrendo.
Outras estão
confirmando o seu sucesso. Pelo menos até agora. Duas coisas interessantes que eu vi até agora quando se trata deste assunto [business & web2]: poucas empresas que se arrogavam 2.0 deram certo [não lembro de nenhum exemplo agora] e a maioria das empresas que surgiu até agora pecou no
show me the money [falo por experiência própria]. O fato é que tem
muita gente teorizando a respeito,
pouca gente realmente fazendo dinheiro e muita gente para morrer. Sabendo que esta coisa toda é muito bonita, mas no final das contas alguém tem que aparecer com o dinheiro [e mágica não existe], o pessoal da O'reilly escreveu
[mais] um artigo a respeito de alguns erros a serem evitados. Na íntegra:
- Don't treat software as an artifact, but as a process of engagement with your users. ("The perpetual beta")
- Open your data and services for re-use by others, and re-use the data and services of others whenever possible. ("Small pieces loosely joined")
- Don't think of applications that reside on either client or server, but build applications that reside in the space between devices. ("Software above the level of a single device")
- Remember that in a network environment, open APIs and standard protocols win, but this doesn't mean that the idea of competitive advantage goes away. (Clayton Christensen: "The law of conservation of attractive profits")
- Chief among the future sources of lock in and competitive advantage will be data, whether through increasing returns from user-generated data (eBay, Amazon reviews, audioscrobbler info in last.fm, email/IM/phone traffic data as soon as someone who owns a lot of that data figures out that's how to use it to enable social networking apps, GPS and other location data), through owning a namespace (Gracenote/CDDB, Network Solutions), or through proprietary file formats (Microsoft Office, iTunes). ("Data is the Intel Inside")
pensar [e repensar] é preciso. Não só em algo que faça sentido do ponto de vista de usuário, mas que alguém definitivamente pague por isto. Certo dia conversando com um professor ele me disse: "
Bole uma aplicação que custe um dólar ao mês e que tenha um milhão de acessos. Certamente você vai ficar milionário". Obviamente o texto não deve ser levado ao pé da letra, mas o que ele queria dizer é que "muito fácil" conseguir algo que tenha um milhão de acessos, mas que não agrega nem um real de valor. Pois bem, antes de mostrar para alguém a sua idéia de uma aplicação killer de +1 mb de acessos esteja preparado para um eventual
show me the money. Em última instância é o que de fato importa.
No comments:
Post a Comment